Questão de momento

Dúvidas, devaneios, pensamentos... tudo que passa pela minha mente e até este momento era guardado só para mim. Agora a questão é pública. Se você é meu amigo, qualquer semelhança com algo que já tenhamos conversado não é mera coincidência.

10.5.06

A constatação da loucura

Sempre me vangloriei por conhecer bem as pessoas, ter um certo “poder” de saber e perceber o que os outros pensam ou como são. Acho que é um pouco de felling sim, mas também muita observação... Hoje já não tenho muita certeza se ser assim é bom. Às vezes sinto que seria melhor ficar na ignorância. Tem coisas que não precisamos ou não devemos saber.

Outras horas não adianta nada saber que isso ou aquilo vai acontecer ou que a pessoa é desse ou daquele jeito. Nesses momentos simplesmente penso: “que nada, pára de ser implicante, de fantasiar”. E arrisco. Por isso que eu digo, se pelo menos não imaginasse desde o início não ficaria me cobrando depois pensando “eu sabia, eu sabia”...

Em outros momentos me coloco em situações onde penso em alertar meus amigos, mas penso que não tenho esse direito, afinal é somente um “eu acho”. E também quem sou eu para interferir nas descobertas e decepções ou realizações dos outros? Resposta: ninguém.

Tudo bem, fiquem tranqüilos, nem sempre eu sei tudo. Não sou nenhuma bruxa. Isso é só mais um sinal de pretensão e loucura, que nem devia estar sendo anunciado aqui. Mas fazer o quê? Nunca consigo me segurar mesmo...

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Vale um toque de filosofia:

No texto “A Filosofia na Época Trágica dos Gregos” Nietzsche faz uma observação sobre a desconstrução da informação recebida: talvez as crianças e os artistas e, acrescentando talvez, os loucos ( este caso - rs rs -), entendam isso.

11:11 AM  
Blogger Dauro Veras said...

Seguir o instinto é uma boa. O meu já me tirou de vários apertos...

1:00 PM  

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