Questão de momento

Dúvidas, devaneios, pensamentos... tudo que passa pela minha mente e até este momento era guardado só para mim. Agora a questão é pública. Se você é meu amigo, qualquer semelhança com algo que já tenhamos conversado não é mera coincidência.

4.3.07

Amor, paixão - somos todos tão diferentes!

Existem aqueles que se paixonam muito fácil, emendam um namoro no outro, um casinho no outro, casam sei lá eu quantas vezes e sempre juram que finalmente encontraram o verdadeiro amor!

Tem também o tipo que namora a mesma pessoa há anos, casa e é "feliz" para sempre. Comodismo ou amor sincero? Acho que existem os dois casos.

Mais curioso ainda são os que namoram durante anos a fio, se separam, conhecem outra pessoa e em menos de um ano já estão casados. O pior, ou melhor, é que muitas vezes esses casamentos dão certo :)

Um tipo que penso ser mais raro (por me encaixar nele) é aquele que dificilmente consegue se apaixonar. Muitas vezes fica a fim, se interessa, mas parece que sempre falta algo. Mas, quando as pessoas desse tipo se apaixonam, aí é pra valer!

Existem muitos outros casos, mas acho que a dose de filosofia barata já é suficiente por hoje. No próximo capítulo leia: "Qual o segredo do charme?"

Observações

Obs1: Ontem fui admirar o eclipse da lua e vi a primeira estrela cadente da minha vida. Pasmem: em São Paulo, a uma quadra da avenida Paulista. Até resolvi voltar a ser criança e acreditar que meu desejo será realizado.

Obs2: Além da estrela cadente, o dia 3 de março de 2007 trouxe uma grande mudança na minha vida, uma nova fase depois de quase cinco anos. (essa é pra deixar todo mundo curioso)

Obs3: Inspirada em todas essas mudanças, tive duas resoluções tardias de ano novo: 1) Amanhã - segunda-feira, hehe - entro na academia, 2) Volto a atualizar meu blog com freqüência a partir de hoje.

20.9.06

Ainda tem solução!

Como dois dias podem influenciar tanto a vida de alguém? No último fim de semana participei do barcamp, uma espécie de encontro entre pessoas de diversas áreas, mas ligadas por interesses comuns como internet, comunicação colaborativa, novas ferramentas em web... A proposta desde o início foi de que todos participassem dando a sua contribuição/sugestão.

A princípio a grande maioria dos participantes (cerca de 80, que vieram de diversos locais do país) não acreditou muito no sucesso desse modelo de "desconferência", mas a surpresa foi imensa. Desde de a noite de sexta-feira até o começo da madrugada de segunda-feira, foram muitas as mudanças na vida de cada um dos que fizeram parte desse encontro.

Pessoas dos mais diferentes tipos, desde os mais técnicos, até os mais sociais. Mas todos abertos a ouvir, trocar experiências, aprender e, principalmente, fazer a diferença. Nesse fim de semana estiveram reunidos, com certeza, algumas das mentes mais promissoras do nosso país, futuros empreendedores de sucesso. Reunidos com interesses individuais sim, mas também pensando no que pode ser feito pelo coletivo, em que podemos ajudar para que a comunicação e a internet cheguem à todos e não sejam subutilizadas.

Eu, que andava meio desistimulada com o mundo, enxerguei uma nova oportunidade e uma chance de mudança. Ver tanta gente competente e interessante reunida me deu um ânimo novo, mais confiança e esperança, além, é claro, de novos amigos...

14.9.06

A rebeldia perdida...

Volto mais uma vez ao tema: a eterna insatisfação do ser humano.

Todos, mas especialmente os jovens, pregam a liberdade, querem tomar as suas próprias decisões, sem pressão, sem cobranças. Um dos exemplos é quando desejamos acordar no dia seguinte sem ter nada programado, fazer o próprio roteiro, ter nossas escolhas, mudar de caminho a qualquer hora...

Mas quando realmente temos a possibilidade de começar algo novo, arriscar, nos sentimos perdidos. Se não, qual seria a razão para a crise que a maioria dos jovens tem depois da formatura? Ou ainda quando somos demitidos de um emprego que não gostávamos e nem pagava tão bem assim?

Começar algo novo, arriscar, nem sempre é fácil. A vida toda temos alguém/algo que nos guia. Primeiro a mamãe que nos manda comer, tomar banho, escovar o dente, dormir... Não dá pra esquecer também dos professores que nos pedem para ficarmos quietos, estudar, fazer um determinado trabalho. Na vida profissional temos também que cumprir determinadas tarefas, sejam delegadas por nossos superiores ou inerentes à nossa função. Podemos também ser guiados por um objetivo, como terminar a universidade, fazer um determinado curso, viajar... Mas e depois?

Nem sempre é fácil, mas as vezes é preciso pensar menos e viver mais. Não devemos deixar de realizar e fazer novos planos, mas também é preciso deixar a vida seguir um pouco por si só. Não saber o que fazer amanhã pode trazer surpresas fantásticas. Acho que está na hora de cada um de nós fazer uso da tal liberdade e imprevisibilidade que nosso instinto mais rebelde sempre buscou...

8.9.06

É ela

tudo dói
quero levantar, mas não me movo
preciso falar, mas não consigo
tento comer, mas é impossível

maldita gripe!

5.9.06

Assim fica fácil

Após um rápido bate-papo essa semana sobre socialismo x capitalismo, passei muito tempo pensando no assunto. Eu sou do tipo intermediária, acredito em muitos príncipios capitalistas, acho que nossa sociedade é mesmo movida pelo dinheiro e que cada um deve ter o direito de trabalhar e enriquecer por merecimento. É claro que nem tudo é justo, que tem muita gente sem direito à educação, passando fome, sem moradia... Mas também não acredito que uma sociedade onde tudo fosse dividido por todos daria certo (em um mundo ideal sim, mas na vida real?). O trabalho, com certeza, ficaria concentrado em poucos e não ia demorar muito para começarem os conflitos.

É muito fácil pregar o socialismo quando se tem o carro do ano e se é mantido pelo dinheiro do papai. É muito fácil se passar por falso maltrapilho e dizer que todos deveriam ter os mesmos direitos, quando não se têm a necessidade de trabalhar e não falta comida na mesa. Por outro lado, é mais fácil ainda, quando se estudou nas melhores escolas e se tem um bom emprego, dizer que quem passa fome é vagabundo ou que as pessoas não estudam porque não querem... No fundo continuo perdida, mas de duas coisas tenho certeza: sou totalmente contra os falso-socialistas e os capitalistas-cegos! Assim fica fácil...

31.8.06

E a velha comunicação?

Cada dia mais ampla e mais fácil de ser feita, a comunicação (em alguns sentidos, é claro), parece estar sofrendo um retrocesso. Começamos pelos meios mais antigos como a fofoca e por aí vai... jornal, telefone, correio, rádio, televisão, internet, celular, VoIP e as milhares de tecnologias que surgem a cada dia para tornar a comunicação mais simples e acessível para qualquer um e em qualquer lugar.
Isso é muito interessante, eu diria, inclusive, fundamental para uma sociedade globalizada como a nossa. Eu que o diga, afinal não consigo (e não posso) ficar um dia sem checar meus e-mails. Celular desligado então, nem pensar! E isso porque nem sou uma pessoa assim tão requisitada...
Outro dia encontrei meu irmão que não via fazia quase 3 meses. Eu fiquei umas 3 horas com ele (que logo em seguida iria viajar) e não consegui acabar um assunto se quer! O telefone tocou 11 vezes e ele fez outras 4 ligações, sem contar os e-mails que não paravam de chegar... E vc deve estar se perguntando: "Afinal o que o seu irmão faz para ser tão procurado?". A resposta: Ele é Engenheiro Agrônomo, mas eu confesso: trabalha na área comercial.
Salve a tecnologia, mas: E as brincadeiras de rua das crianças? E as tardes de pesquisa na biblioteca que se tornavam uma tremenda diversão? E o bate-papo na mesa do jantar? O encontro no bar da esquina? A conversa ao vivo para rir e matar a saudade? E as conversas com meu irmão?
Ai, me prometam que isso não vai acabar! Se não daqui a pouco vou parecer tia chata lembrando como tudo era melhor no meu tempo...

22.6.06

Palavras contidas

Pra mim uma das maiores sensações de impotência é sentir a voz embargada, querer muito falar algo, ameaçar, soltar aquele suspiro inicial e nada. As vezes sabemos que devemos, temos que dizer, mas daí a conseguir, existe um caminho bem longo. Talvez fosse mais fácil escrever, compor, sorrir, olhar, mas nem sempre é suficiente.

Por que até mesmo as pessoas mais extrovertidas têm dificuldades em falar o que estão sentindo, pensando, guardando? Por que muitas vezes sabemos que alguém quer nos falar algo, que está com aquela boca entreaberta, o olhar ansioso, mas não diz uma palavra sequer ou simplesmente disfarça e muda de assunto?

Mas pensando bem (desde que não seja um caso de vida ou morte) essa angustia até que é boa. Tentar decifrar o que o outro pensa, deixar a coisa no ar, vira uma mistura de charme, curiosidade, mistério, expectativa. E o mais engraçado é que, normalmente, as palavras contidas nem são tão importantes ou relevantes, pelo menos não tanto quanto nossa imaginação alcançava.